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Foto do escritorJoão Casas

1630 - Leopoldo I do Sacro Império Romano-Germânico reconhece o clero católico grego

16 de fevereiro de 1699 — Emitido o primeiro documento de Leopoldo I do Sacro Império Romano-Germânico reconhecendo que o clero católico grego gozava dos mesmos privilégios que os sacerdotes católicos no Principado da Transilvânia.


O Principado da Transilvânia foi um Estado semi-independente, sob a suserania do Império Otomano, governado principalmente por príncipes calvinistas húngaros. Existiu de 1570 a 1711.

Leopoldo I (Viena, 9 de junho de 1640 – Viena, 5 de maio de 1705) foi o Imperador Romano-Germânico de 1658 até sua morte, além de Arquiduque da Áustria e Rei da Croácia a partir de 1657, Rei da Boêmia em 1656 e Rei da Hungria começando em 1655. Era filho do imperador Fernando III e sua primeira esposa Maria Ana da Espanha.

Destinado à carreira religiosa, com a morte do irmão mais velho Fernando IV da Hungria, herdeiro do trono da Áustria, foi coroado rei da Hungria em 1655, aos 15 anos. Em 1656, rei da Boêmia e, em 1658, com 18 anos, após a morte do pai, proclamado Arquiduque da Áustria. Reinou 47 anos e casou-se três vezes. Em julho de 1658, foi eleito Imperador Romano-Germânico em Frankfurt, um ano depois da morte do pai.

Aliado da Polônia contra o rei Carlos X Gustavo da Suécia, combateu o Império Otomano. Assinou o Tratado de Nimegue com a França em 1679, integrou a Grande Aliança contra Luís XIV em 1689. Entrou com seus exércitos na Guerra da Sucessão da Espanha em apoio ao filho, o arquiduque Carlos, que pretendia o trono como Carlos III da Espanha contra o Duque de Anjou, afinal Filipe V de Espanha.

Lutou contra o expansionismo francês de Luís XIV, para quem perdeu, em 1697, o território de Estrasburgo pelo Tratado de Rijswijk ou Ryswick. Rechaçou os turcos otomanos, que chegaram a sitiar Viena, capital da Áustria em 1683, graças principalmente ao talento militar do príncipe Eugénio de Saboia. Em 1699, através do Tratado de Karlowitz, tirou a Hungria do domínio turco-otomano.

Reprimiu com rigor a revolta da nobreza húngara, na grande maioria calvinistas e contrários à hegemonia dos Habsburgos, que ameaçavam iniciar a contra-reforma na Áustria.

Protetor das artes, transformou Viena em um importante centro artístico e cultural. No final da vida, envolveu-se na guerra da sucessão de Carlos II de Espanha, na tentativa de colocar seu filho Carlos de Habsburgo no trono espanhol, lugar que foi ocupado por Filipe V.

Morreu em Viena em 1705 tendo entrado para a história como o grande imperador austríaco que estendeu e consolidou as fronteiras do Sacro Império Romano-Germânico e levou a Áustria a se tornar potência europeia.

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