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Foto do escritorJoão Casas

POR QUE OS PRÍNCIPES INCOMODAM TANTO?

Por Carlos Vitor Valiense

A CRISE POLÍTICA


Quem diria que no Brasil voltaríamos um dia a falar em Monarquia após 129 anos da Proclamação da República! É muito curioso ver a receptividade que o movimento monárquico vem tendo dia pós dia. Em meio às roubalheiras republicanas, a falta de um arcabouço moral leva os brasileiros a olharem para trás e ver o quão glorioso foi o tempo em que existiam verdadeiros políticos, e não meros politiqueiros como os de hoje.


A República mostra cada vez mais a sua verdadeira face como sistema falido, corrupto e sem princípios, enquanto a Monarquia deixou de ser um mero saudosismo – como dizem as mídias – para se tornar um movimento com expressão e nome. Sabe-se de todos os óbices impostos à propaganda monárquica no plebiscito de 1993, mas isso não impediu que o movimento crescesse a ponto de se tornar tão evidente como nos nossos dias.


A surpreendente adesão de jovens à causa monárquica revela a sua constante busca por algo que verdadeiramente valha a pena lutar. Alguns meios que se dizem monarquistas, por um impulso da Revolução multissecular e anticristã que penetra nas tendências humanas, optam por um sistema monárquico que agrade o público por seu espírito liberal e politicamente correto. Este pensamento, além de ser o cerne do pensamento “inovado” do verdadeiro golpe republicano, é também a enfermidade revolucionária atual.


SS.AA.II.RR. os Príncipes Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, e Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, em material de campanha do Plebiscito de 1993.

FORMAÇÃO

Olhando para Dom Luiz, vê-se nele o que não se vê em nenhum político brasileiro: o amor ao seu povo. O mais interessante é observar o comportamento das pessoas ao se aproximarem dele; é algo muito filial e encantador. Ele não possui dinheiro nem cargos políticos para dar a ninguém. Por qual motivo as pessoas acorrem então a ele? Porque o Monarca é o pai da Nação e, como tal, acolhe seus filhos e lhes dá a firmeza necessária para continuarem a lutar pela sua Pátria. Vejam a Rainha Elizabeth II: caem Repúblicas e Presidentes, mas ela permanece de pé, como símbolo intrépido e matriarcal do povo britânico; olhar para ela é ver o grande sustentáculo do Reino Unido.


Também é belo considerar que os dois principais Príncipes brasileiros receberam uma formação moral e religiosa sólida, tão necessária ao cumprimento de seus deveres diante de Deus, da Pátria e da História. A Providência presenteou-os com um pai como Dom Pedro Henrique, e com um amigo a cujo respeito vale a pena ressaltar o que a Escritura diz: “Quem encontrou um amigo encontrou um tesouro”. Assim, confiando ao grande Professor Plinio Corrêa de Oliveira a formação de Dom Luiz e Dom Bertrand, Dom Pedro Henrique estava cônscio de que não se equivocaria.

Grande pensador e homem de ação, o Professor Plínio soube como ninguém transmitir aos Príncipes o espírito combativo e o amor incondicional à Igreja Católica, à Pátria e ao povo brasileiro. Católico, casto e monarquista, ele formou os Príncipes para serem grandes Monarcas, a exemplo do Imperador Carlos Magno e de São Luiz IX Rei de França.


Os Príncipes não somente mostram por palavras aquilo que o povo brasileiro tem de mais precioso – os valores morais, hoje quase inexistentes –, mas são destes um exemplo vivo; não só levam o ideal monárquico ao Brasil, como também mostram os verdadeiros ideais conservadores que o nosso povo tanto preza. Afastar-se do perfil abnegado, restaurador e honesto desses homens é igualar-se aos parâmetros do perfil republicano: liberais, gnósticos, imorais e ladrões. Eis o desafio dos sucessores de Dom Luiz: levar a cabo o perfil monárquico conservador. Colocar a Monarquia no lugar da República com os mesmos parâmetros morais e políticos é destruir a ordem do sistema monárquico e afundar por completo a sociedade.


POR QUE A MÍDIA SE INCOMODA COM A POSTURA DOS PRÍNCIPES

Por que os Príncipes incomodam tanto a mídia, que os chama de retrógrados, falidos e sonhadores? A resposta é simples: é porque eles são autênticos e coerentes, não vivem de sonhos utópicos, pois se assim fosse não haveria hoje tantas pessoas se declarando monarquistas em pleno século XXI. Quem sonha não tem verdadeiros ideais. Eles são coerentes com aquilo que acreditam, não mudam de posição para agradar a grande mídia manipuladora, nem tampouco aderem ao politicamente correto.

Eles incomodam e continuarão a incomodar porque vieram tirar os incautos de sua comodidade e denunciar os revolucionários; porque são autênticos católicos, possuidores de uma coerência e de uma fé inabaláveis; porque são castos por opção e respeito aos seus ideais; porque, como Príncipes, trazem no sangue o amor a mim, a você e ao Brasil.


Viva Dom Luiz!


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